Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 50
Filtrar
1.
Arch. endocrinol. metab. (Online) ; 67(3): 442-449, June 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1429751

RESUMO

ABSTRACT Postprandial hypoglycemia (PPH) is a complex and multifactorial complication of bariatric surgery (BS). PPH may cause severe symptoms or be asymptomatic. The treatment of this condition requires dietary changes, but severe cases require drug therapy. The number of therapeutic options is limited and are often associated with adverse side effects. Different classes of drugs have been used and tested, but the resolution of PPH remains a challenge for physicians and patients. In this review, we gathered articles on PPH after BS from PubMed searches (2001 to 2022) and focused on the main drugs tested for the treatment of this condition, such as acarbose, somatostatin analogues, type 2 sodium-glucose cotransporter inhibitors, calcium channel blockers, and liraglutide. Avexitide and glucagon pump are two new therapeutic options that have been recently tested. For the search, the terms "postbariatric hypoglycemia," "bariatric surgery," and "late dumping syndrome" were used. PPH after BS is a frequent condition that should always be evaluated after BS. Treatment should be individualized and the available therapeutic options may be useful based on the condition's pathophysiology.

2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(3): 375-383, Mar. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1003050

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE: This study aims to evaluate the sleep of subjects with polycystic ovary syndrome (PCOS), with and without hyperandrogenism, in comparison with a healthy control group and examine the effects of hyperandrogenism and obesity on sleep parameters. METHODS: A total of 44 volunteers were recruited to participate in the study. Clinical, biochemical and polysomnographic parameters were used to diagnose PCOS and hyperandrogenism. The evaluation of sleep quality was made using validated questionnaires and polysomnography test. The frequency of obstructive sleep apnea was also compared between the groups. RESULTS: The study revealed that women with PCOS presented poorer subjective sleep quality, increased incidence of snoring and a higher risk of obstructive sleep apnea, based on the Berlin questionnaire. Also, after adjusting for body mass index, PCOS subjects had rapid eye movement (REM) time lower than those in the control group. PCOS women versus those without hyperandrogenism did not differ on any sleep measurement. Women with obstructive sleep apnea were only diagnosed in the PCOS group. CONCLUSIONS: Our results indicate that PCOS impairs subjective sleep quality, as well as objective sleep quality, due to a reduction in REM sleep stage time in women diagnosed with the syndrome. Obesity affected sleep-related parameters but hyperandrogenism had no effect. Only the PCOS group had obstructive sleep apnea diagnosis.


RESUMO OBJETIVO: Este estudo objetivou avaliar o sono de mulheres com síndrome do ovário policístico, com e sem hiperandrogenismo, em comparação com um grupo controle saudável, e estudar os efeitos do hiperandrogenismo e da obesidade nos parâmetros do sono. MÉTODOS: Um total de 44 voluntárias foram recrutadas para participar do estudo. Os parâmetros clínicos, bioquímicos e polissonográficos e foram usados para diagnosticar SOP e hiperandrogenismo. A avaliação da qualidade de sono foi feita usando questionários validados e o exame polissonográfico. A frequência de síndrome da apneia obstrutiva também foi comparada entre os grupos. RESULTADOS: O estudo revelou que mulheres com SOP apresentaram menor qualidade de sono subjetiva, incidência aumentada de ronco e maior risco para síndrome da apneia obstrutiva, baseada no questionário de Berlin. Ademais, após o ajuste para índice de massa corpórea, mulheres com SOP tiveram menor tempo de sono REM do que aquelas do grupo controle. Dentre as mulheres com SOP, aquelas com hiperandrogenismo não tiveram diferenças em nenhuma variável do sono. Mulheres com síndrome da apneia obstrutiva foram diagnosticadas no grupo SOP. CONCLUSÕES: Nossos resultados indicam que a SOP afeta a qualidade subjetiva de sono, bem como a qualidade objetiva e do sono, em razão da redução do tempo de sono REM em mulheres diagnosticadas com a síndrome. A obesidade afetou parâmetros relacionados ao sono, mas o hiperandrogenismo não teve efeito. A síndrome da apneia obstrutiva somente foi diagnosticada em mulheres com SOP.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Neoplasias Colorretais/patologia , Adenocarcinoma/patologia , Proteína 1 Inibidora de Diferenciação/análise , Valores de Referência , Imuno-Histoquímica , Biomarcadores Tumorais/análise , Western Blotting , Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase Reversa , Pessoa de Meia-Idade , Estadiamento de Neoplasias
3.
Arq. bras. cardiol ; 109(6,supl.1): 1-31, dez. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-887990

RESUMO

Resumo Fundamentação: desde o primeiro posicionamento da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) sobre diabetes e prevenção cardiovascular, em 2014,1 importantes estudos têm sido publicados na área de prevenção cardiovascular e tratamento do diabetes,2 os quais contribuíram para a evolução na prevenção primária e secundária nos pacientes com diabetes. Ferramentas de estratificação de risco mais precisas, novos fármacos hipolipemiantes e novos antidiabéticos com efeitos cardiovasculares e redução da mortalidade, são parte desta nova abordagem para os pacientes com diabetes. O reconhecimento de que o diabetes é uma doença heterogênea foi fundamental, sendo claramente demonstrado que nem todos os pacientes diabéticos pertencem a categorias de risco alto ou muito alto. Um porcentual elevado é composto por pacientes jovens, sem os fatores de risco clássicos, os quais podem ser classificados adequadamente em categorias de risco intermediário ou mesmo em baixo risco cardiovascular. O presente posicionamento revisa as melhores evidências atualmente disponíveis e propõe uma abordagem prática, baseada em risco, para o tratamento de pacientes com diabetes. Estruturação: perante este desafio e reconhecendo a natureza multifacetada da doença, a SBD uniu-se à Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e à Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo (SBEM), e formou um painel de especialistas, constituído por 28 cardiologistas e endocrinologistas, para revisar as melhores evidências disponíveis e elaborar uma diretriz contendo recomendações práticas para a estratificação de risco e prevenção da Doença Cardiovascular (DVC) no Diabetes Melito (DM). As principais inovações incluem: (1) considerações do impacto de novos hipolipemiantes e das novas medicações antidiabéticas no risco cardiovascular; (2) uma abordagem prática, baseada em fator de risco, para orientar o uso das estatinas, incluindo novas definições das metas da Lipoproteína de Baixa Densidade-colesterol (LDL-colesterol) e colesterol não Lipoproteína de Alta Densidade HDL; (3) uma abordagem baseada em evidências, para avaliar a isquemia miocárdica silenciosa (IMS) e a aterosclerose subclínica em pacientes com diabetes; (4) as abordagens mais atuais para o tratamento da hipertensão; e (5) recomendação de atualizações para o uso de terapia antiplaquetária. Esperamos que esta diretriz auxilie os médicos no cuidado dedicado aos pacientes com diabetes. Métodos: inicialmente, os membros do painel foram divididos em sete subcomitês para definirem os tópicos principais que necessitavam de uma posição atualizada das sociedades. Os membros do painel pesquisaram e buscaram no PubMed estudos clínicos randomizados e metanálises de estudos clínicos e estudos observacionais de boa qualidade, publicados entre 1997 e 2017, usando termos MeSH: [diabetes], [diabetes tipo 2], [doença cardiovascular], [estratificação de risco cardiovascular] [doença arterial coronária], [rastreamento], [isquemia silenciosa], [estatinas], [hipertensão], [ácido acetilsalicílico]. Estudos observacionais de baixa qualidade, metanálises com alta heterogeneidade e estudos transversais não foram incluídos, embora talvez tenham impactado no Nível de Evidência indicado. A opinião de especialistas foi usada quando os resultados das buscas não eram satisfatórios para um item específico. É importante salientar que este posicionamento não teve a intenção de incluir uma revisão sistemática rigorosa. Um manuscrito preliminar, destacando recomendações de graus e níveis de evidência (Quadro 1), foi esboçado. Este passo levou a várias discussões entre os membros dos subcomitês, que revisaram os achados e fizeram novas sugestões. O manuscrito foi, então, revisto pelo autor líder, encarregado da padronização do texto e da inclusão de pequenas alterações, sendo submetido à apreciação mais detalhada pelos membros dos comitês, buscando uma posição de consenso. Depois desta fase, o manuscrito foi enviado para a banca editorial e edição final, sendo encaminhado para publicação. Quadro 1 Graus de recomendações e níveis de evidências adotados nesta revisão Grau de recomendação Classe I A evidência é conclusiva ou, se não, existe consenso de que o procedimento ou tratamento é seguro e eficaz Classe II Há evidências contraditórias ou opiniões divergentes sobre segurança, eficácia, ou utilidade do tratamento ou procedimento Classe IIa As opiniões são favoráveis ao tratamento ou procedimento. A maioria dos especialistas aprova Classe IIb A eficácia é bem menos estabelecida, e as opiniões são divergentes Classe III Há evidências ou consenso de que o tratamento ou procedimento não é útil, eficaz, ou pode ser prejudicial Níveis de Evidência A Múltiplos estudos clínicos randomizados concordantes e bem elaborados ou metanálises robustas de estudos clínicos randomizados B Dados de metanálises menos robustas, um único estudo clínico randomizado ou estudos observacionais C Opinião dos especialistas


Assuntos
Humanos , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Medicina Baseada em Evidências/normas , Cardiomiopatias Diabéticas/prevenção & controle , Sociedades Médicas , Brasil , Fatores de Risco , Medição de Risco , Cardiomiopatias Diabéticas/etiologia , Hipercolesterolemia/complicações , LDL-Colesterol
4.
J. bras. nefrol ; 34(2): 130-138, abr.-jun. 2012. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-643713

RESUMO

INTRODUÇÃO: O controle intensivo da glicemia reduz significativamente o risco de desenvolvimento de complicações microvasculares, incluindo a nefropatia. OBJETIVOS: Foi avaliado o impacto do controle glicêmico, por meio do cálculo da glicemia média semanal (GMS) e variabilidade glicêmica (VG), sobre a pressão arterial (PA) nas 24 horas (MAPA), excreção urinária de albumina (EUA) e taxa de filtração glomerular (TFG). MÉTODOS: 53 pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2), dividida aleatoriamente em dois grupos para receber tratamento convencional ou intensivo. Esse último incluía visitas semanais para ajustes da medicação e aplicação de um plano educacional durante seis semanas. RESULTADOS: Observou-se controle glicêmico (GMS < 150 mg/dL e VG < 50) em 75% (n = 21) dos pacientes do grupo intervenção (GI) (n = 28) e em 24% (n = 6) do grupo convencional (GC) (n = 25) (p < 0,001). Dos 27 pacientes dos dois grupos que obtiveram controle glicêmico, 14 apresentavam inicialmente média da PA sistólica (PAS) > 120 mmHg e que se reduziu de 138,4 ± 10,1 para 127,8 ± 11,6 mmHg (p = 0,023) ao final das seis semanas. Foram observadas reduções da PAS e PA diastólica (PAD) na vigília e durante o sono, que não ocorreram no grupo (n = 17) sem controle glicêmico e PAS >120 mmHg. Inicialmente, 15 pacientes apresentavam TFG >120 mL/min, sendo que após seis semanas, apenas o subgrupo que alcançou controle glicêmico (n = 7) mostrou redução de 137,2 ± 16 para 122,2 ± 25,2 mL/min (p = 0,02). No inicio do estudo, outros quinze pacientes apresentavam microalbuminúria. Após seis semanas, independente de terem alcançado o controle glicêmico preconizado, observou-se redução da EUA de 63,0 ± 43,1 para 24,8 ± 19,5 mg/g de creatinina (p = 0,02). CONCLUSÃO: Assim, o controle glicêmico obtido em curto prazo resultou na redução da PA, da TFG e da EUA nos pacientes com DM2 que apresentavam alterações desses parâmetros, alterações benéficas no que se refere à proteção renal.


INTRODUCTION: The intensive glucose control significantly reduces the risk of microvascular complications, including nephropaty. OBJECTIVES: We assess the impact of glycemic control through calculation of weekly mean glycemia (WMG) and glycemic variability (GV) on 24 hours ambulatory blood pressure (ABPM), urinary albumin excretion (UAE) and glomerular filtration rate (GFR). METHODS: 53 patients with type 2 diabetes mellitus (DM2) were randomly divided into two groups to receive conventional or intensive treatment, which included weekly visits for medication adjustments and implementation of an educational plan for six weeks. RESULTS: We observed glycemic control (WMG < 150 mg/dL and VG < 50) in 75% (n = 21) of the patients on the intervention treatment (IT) (n = 28), and in 24% (n = 6) of the ones on the conventional treatment (CT) (n = 25) (p < 0.001). Considering patients of the two groups, 14 out of the 27 patients who achieved glycemic control showed initial mean systolic blood pressure (SBP) > 120 mmHg which was reduced from 138.4 ± 10.1 to 127.8 ± 11.6 mmHg (p = 0.023) at the end of week six. Reductions in SBP and diastolic BP (DBP) during wakefulness and sleep did not occur in the group (n = 17) without glycemic control and with SBP > 120 mmHg. Initially, 15 patients had GFR > 120 mL/min, and after six weeks, only the subgroup that achieved glycemic control (n = 7) showed a reduction of 137.2 ± 16 to 122.2 ± 25.2 mL/min (p = 0.02). At the beginning of the study, another fifteen patients presented with microalbuminuria. After six weeks, regardless of whether they achieved glycemic control or not, there was reduction in UAE, from 63.0 ± 43.1 to 24.8 ± 19.5 mg/g creatinine (p = 0.02). CONCLUSION: Thus short term glycemic control resulted in reductions of BP, GFR and the UAE in patients with DM2, which are beneficial for renal protection.


Assuntos
Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Albuminúria/prevenção & controle , Glicemia/análise , /sangue , /terapia , Taxa de Filtração Glomerular , Albuminúria/etiologia , /complicações , /fisiopatologia , Estudos Prospectivos , Fatores de Tempo
5.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 56(2): 110-119, Mar. 2012. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-622531

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a orientação nutricional dentro de um conjunto de intervenções multidisciplinares. SUJEITOS E MÉTODOS: Quarenta e sete pacientes diabéticos tipo 2, hiperglicêmicos, tratados de forma convencional (n = 19) ou intensiva (n = 28) e avaliados pela glicemia média semanal (GMS) no início e após 6 semanas. RESULTADOS: GI reduziu o consumo de calorias (p = 0,001), carboidratos (p = 0,004), lipídios (p = 0,001) e aumentou o de fibras, enquanto o GC reduziu o consumo de fibras (p = 0,018). Controle glicêmico (GMS < 150 mg/dL) ocorreu em 75% do GI e, em 31,6% do GC (p = 0,003), houve correlação negativa entre as variações do consumo de fibras e a GMS (r =-0,309; p = 0,035). Os resultados mantiveram-se por 12 semanas. CONCLUSÃO: A intervenção educacional intensiva de curto prazo mostrou-se mais eficaz que o tratamento convencional para a obtenção do controle glicêmico. Nossos resultados ainda indicam que um consumo mais adequado de fibras na alimentação contribui para a obtenção de um melhor controle da glicemia.


OBJECTIVE: To evaluate the importance of nutritional counseling within a set of multidisciplinary interventions. SUBJECTS AND METHODS: Forty-seven patients with type 2 diabetes and hyperglycemia (A1C > 8%), treated conventionally (n = 19, GC) or intensively in six weekly visits (n = 28, GI) were analyzed. We evaluated mean weekly blood glucose (MWG) at baseline and after 6 weeks in both groups. RESULTS: GI reduced caloric (p = 0.001), carbohydrate (p = 0.004), and fat (p = 0.001) intake, and increased fiber consumption, while GC reduced fiber intake (p = 0.018). Glycemic control (MWG < 150 mg/dL) occurred in 75% of GI patients and in 31.6% of CG patients (p = 0.003), with negative correlation between changes in fiber intake and MWG values (r =-0.309; P = 0.035). Results were maintained after 12 weeks. CONCLUSION: Educational short-term intensive intervention was more effective than conventional treatment to achieve glycemic control. Our results also indicate that a more appropriate fiber content in the diet contributes for better blood glucose control in these patients.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Glicemia/metabolismo , /dietoterapia , Fibras na Dieta/administração & dosagem , Equipe de Assistência ao Paciente , Educação de Pacientes como Assunto/normas , Glicemia/análise , /sangue , Carboidratos da Dieta/administração & dosagem , Gorduras na Dieta/administração & dosagem , Estudos Prospectivos , Educação de Pacientes como Assunto/métodos , Estatísticas não Paramétricas
6.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 53(3): 340-343, Apr. 2009. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-517677

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate the impact of abdominal fat and insulin resistance on arterial hypertension of non-obese women. METHODS:Thirty-five non-obese women (NO), age 35-68 years were studied, and divided into two groups according to the presence of hypertension (BP > 140 x 90 mmHg) ( HT = hypertensive; NT = normotensive). Leptin measurement and oral glucose tolerance test (OGTT) to assess insulin were performed in these patients. A CT-scan was used to evaluate visceral (VF) and subcutaneous abdominal fat (SCF). The Central fat distribution index (CDI) was proposed to evaluate the impact of subcutaneous abdominal fat on central fat distribution in hypertensive patients. RESULTS: When compared to NT-NO (n = 17) group, HT-NO (n = 18) showed higher blood pressure levels (systolic and diastolic), greater VF area (84.40 ± 55.70 versus 37.50 ± 23.00 cm²; p = 0.036), greater SCF area (174.30 ± 83.00 versus 79.80 ± 27.40 cm²; p = 0.030), higher HOMAr index (1.59 ± 0.72 versus 0.93 ± 0.48 mmol.mU/L²; p = 0.006), higher CDI index (12.67 ± 7.04 versus 6.19 ± 2.57 cm²/kg) and higher leptin level (19.1 ± 9.6 versus 7.4 ± 3.5 ng/mL; p = 0.028). CONCLUSIONS: Arterial hypertension in non-obese women is associated with insulin resistance, central fat distribution and higher leptin levels.


OBJETIVO: Avaliar o impacto da gordura abdominal e resistência à insulina na hipertensão arterial em mulheres não-obesas. MÉTODOS: Foram estudadas 35 mulheres não obesas (NO), com idade entre 35 e 68 anos, separadas em dois grupos de acordo com a presença de hipertensão arterial (PA > 140 x 90 mmHg) (HT = hipertenso; NT = normotenso). A leptina foi dosada e um OGTT realizado. Um corte tomográfico foi usado para avaliar a gordura visceral (VF) e subcutânea abdominal (SCF). O índice de distribuição central de gordura (CDI) foi proposto para avaliar o impacto da gordura subcutânea abdominal na distribuição central de gordura em pacientes hipertensas. RESULTADOS: Quando comparado ao grupo NT-NO (n = 17), o grupo HT-NO (n = 18) mostrou maiores níveis de pressão arterial (sistólica e diastólica), maior área de gordura visceral (84.40 ± 55.70 versus 37.50 ± 23.00 cm²; p = 0.036), maior área de gordura subcutânea abdominal (174.30 ± 83.00 versus 79.80 ± 27.40 cm²; p = 0.030), maior HOMAr (1.59 ± 0.72 versus 0.93 ± 0.48 mmol.mU/L²; p = 0.006), maior índice CDI (12.67 ± 7.04 versus 6.19 ± 2.57 cm²/kg) e maior nível de leptina (19.1 ± 9.6 versus 7.4 ± 3.5 ng/mL; p = 0.028). CONCLUSÕES: A hipertensão arterial em mulheres não obesas está associada à resistência à insulina, distribuição central de gordura e altos níveis de leptina.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Gordura Abdominal/anatomia & histologia , Hipertensão/etiologia , Resistência à Insulina , Leptina/sangue , Índice de Massa Corporal , Estudos Transversais , Impedância Elétrica , Hipertensão/sangue , Obesidade/metabolismo , Sobrepeso/metabolismo , Gordura Subcutânea Abdominal
7.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 53(2): 271-280, Mar. 2009. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-513782

RESUMO

Central obesity have an important impact on the development of risk factors for coronary heart disease, including dislipidemia, glucose intolerance, insulin resistance and hypertension. These factors contribute to building cardiovascular (CV) disease as a major cause of death. The approach to obesity therapy should be designed to reduce CV risk and mortality. Diet and lifestyle changes remain the cornerstones of therapy for obesity, but the resultant weight loss is often small and long-term success is uncommon and disappointing. Drug therapy is considered for individuals with a body mass index greater than 30 kg/m² or ranging from 25 to 30 kg/m² if they have comorbid conditions. Antiobesity agents can be helpful to some patients in achieving and maintaining meaningful weight loss, but yet our pharmaceutical tools are of limited effectiveness considering the magnitude of the problem. At the present, only two drugs, orlistat and sibutramine, are approved for long-term treatment of obesity and promote no more than 5 to 10 percent of weight loss. Rimonabant, a cannabinoid-1 receptor antagonist, was withdrawn from the market because of concerns about its safety, including risk of suicidal and seizures, although very effective in promoting clinically meaningful weight loss, reduction in waist circumference, and improvements in several metabolic risk factors, rimonabant, a cannabinoid-1 receptor antagonist was withdrawn from the market because it concerns about its safety, including risk of suicidal and seizures. Fortunately, recent fundamental insights into the neuroendocrine mechanisms regulating body weight provide an expanding list of molecular targets for novel, rationally designed antiobesity drugs. In this review, the therapeutic potential of some antiobesity molecules in the development will be analyzed based on an understanding of energy homeostasis.


Obesidade e, particularmente, a obesidade central têm influência importante na predisposição a fatores de risco para doença coronariana, incluindo dislipidemia, intolerância à glicose, resistência à insulina e hipertensão. Tais fatores contribuem para tornar as doenças cardiovasculares (DC) causas frequentes de morte. Os métodos de tratamento da obesidade deveriam ser voltados à redução do risco e da mortalidade devido às doenças cardiovasculares. Dietas e mudanças no estilo de vida continuam sendo fatores-chave no tratamento à obesidade, mas a perda de peso resultante é geralmente pequena e o sucesso em longo prazo costuma ser incomum e frustrante. O tratamento com medicamentos é indicado para indivíduos com índice de massa corpórea superior a 30 kg/m² ou entre 25 e 30 kg/m², se apresentarem comorbidades. Agentes antiobesidade podem ajudar alguns pacientes a alcançar e manter uma perda de peso significativa, mas, ainda assim, os agentes farmacológicos são pouco efetivos considerando-se a magnitude do problema. Atualmente, apenas duas drogas, orlistat e sibutramina, são consideradas efetivas para tratamentos em longo prazo, promovendo não mais do que 5 por cento a 10 por cento de perda de peso. Embora seja muito eficaz ao promover perda de peso significativa do ponto de vista clínico, redução da circunferência da cintura e melhora no perfil metabólico, o rimonabanto, um antagonista do receptor canabinoide 1, foi retirado do mercado por fatores relacionados à segurança, incluindo a ocorrência de suicídios e convulsões. Felizmente, conhecimentos fundamentais recentes sobre mecanismos neuroendócrinos que regulam o peso corporal forneceram uma lista considerável de alvos moleculares para novas drogas antiobesidade produzidas racionalmente. Nesta revisão de literatura, a eficácia terapêutica de algumas moléculas antiobesidade será analisada com base no entendimento da homeostase energética.


Assuntos
Animais , Humanos , Fármacos Antiobesidade/uso terapêutico , Obesidade/tratamento farmacológico , Redução de Peso , Fármacos Antiobesidade/farmacologia , Ingestão de Alimentos/fisiologia , Metabolismo Energético/efeitos dos fármacos , Metabolismo Energético/fisiologia , Homeostase/efeitos dos fármacos , Homeostase/fisiologia , Neuropeptídeos/fisiologia , Obesidade/metabolismo
8.
Rev. nutr ; 22(1): 71-79, ene.-feb. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-517186

RESUMO

OBJETIVO:Comparar os efeitos de dois protocolos de um programa de intervenção nutricional sob o risco cardiovascular em pacientes hipertensos e com excesso de peso em uso de medicamentos usual. Os pacientes foram acompanhados no Ambulatório de Hipertensão e Metabologia Cardiovascular, Universidade Federal de São Paulo. MÉTODOS:A população do estudo foi constituída por 63 pacientes hipertensos e com excesso de peso [índice de massa corporal >27 e <39kg/m²], com a média de idade de M=55,7, DP=6,1 anos; 12 homens e 51 mulheres, divididos em dois grupos de acordo com a freqüência das visitas, a cada cinco semanas (G35 n=25) ou a cada duas semanas (G14 n=38), durante 20 semanas. Os dois grupos foram submetidos a um programa de intervenção nutricional que englobou atendimentos em grupos, nos quais foram abordados conceitos de alimentação saudável. No início e no término do período do estudo, todos os pacientes foram submetidos a medidas de pressão arterial, avaliação antropométrica e avaliação laboratorial para cálculo do Risco Coronariano de Framingham. RESULTADOS:Ao término do estudo, foi observada redução no índice de massa corporal, na circunferência da cintura (M=102,9, DP=9,7cm vs M=101,8, DP=7,6cm NS), na pressão arterial sistólica (M=139,7, DP=12,4mmHg vs M=134,8, DP=8,2mmHg NS), no colesterol total sérico (M=192,9, DP=35,7mg/dL vs M=195,2, DP=37,8mg/dL NS), no consumo energético referido (M=1759,5, DP=385,8Kcal vs M=1858,7, DP=452,8kcak NS) e no RCF (M=11,1, DP=6,1 vs M=9,4, DP=3,5 NS). CONCLUSÃO:A intervenção nutricional educativa de curto prazo, se mostrou eficaz para redução do risco cardiovascular em pacientes hipertensos e com excesso de peso. Em relação a freqüência das visitas, pôde-se verificar que a visita mensal já produz resultados positivos no sentido de modificar os hábitos alimentares e reduzir o risco cardiovascular.


OBJECTIVE:To evaluate and compare the effects of two study protocols with a program of educational nutrition intervention on CARDIOVACULAR risk in overweight hypertensive patients maintained on their usual medication. Patients were followed at Hypertension and Metabology Division of Federal University of São Paulo. METHODS: Sixty tree overweight [body mass index >27 e <39kg/m²] hypertensive patients, age M=55,7 (Standard deviation - SD=6,1) years old, 12 men and 51 women, were divided into two groups according to visit intervals, either every five weeks (G35 n=25) or every two weeks (G14 n=38), during twenty weeks. The two groups were submitted to an educational program aiming to improve the quality of their diet and to promote changes in their alimentary habits. Before and at the end of the study period, all patients were submitted to blood pressure determinations, to anthopometric measurements and to laboratorial evaluation for the calculation of Framingham coronary risk. RESULTS:At the end of the study significant and similar changes in body mass index, waist circumference (102,9, SD=9,7 vs 101,8, SD=7,6 NS), systolic blood pressure (139,7, SD=12,4 vs 134,8, SD=8,2 NS), total cholesterol (192,9, SD=35,7 vs 195,2, SD=37,8 NS), energy intake (1759,5, SD=385,8 vs 1858,7, SD=452,8 NS) and Framingham coronary risk (11,1, SD=6,1 vs 9,4, SD=3,5 NS) we observed in G14 and G35 groups respectively. CONCLUSION: A short program of nutritional intervention was shown to be useful to reduce coronary risk in overweight hypertensive patients despite a very small change in body weight. A higher frequency of visits did not achieve better results, with a monthly visit being enough for positive changes although with a higher rate of drop outs.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Educação Alimentar e Nutricional , Fatores de Risco , Hipertensão/prevenção & controle
9.
Arq. bras. cardiol ; 89(6): 409-414, dez. 2007. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-476076

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o impacto do tratamento da obesidade nas adipocitocinas, na proteína C-reativa (PCR) e na sensibilidade à insulina em pacientes hipertensas com obesidade central. MÉTODOS: O estudo foi realizado a partir do banco de dados e de amostras estocadas de soro de pacientes submetidas previamente a um estudo para tratamento de obesidade. Foram selecionadas 30 mulheres hipertensas, com idade entre 18 e 65 anos, índice de massa corpórea (IMC) > 27 kg/m², com distribuição central de gordura. As pacientes foram aleatoriamente submetidas a dieta hipocalórica e orlistat 120 mg três vezes por dia ou apenas a dieta hipocalórica, durante 16 semanas. As pacientes que apresentaram perda de peso superior a 5 por cento (n = 24) foram avaliadas em relação a níveis pressóricos, valores antropométricos, gordura visceral, índices de resistência (HOMA-R - homeostasis model assessment of insulin resistance) e de sensibilidade à insulina (ISI - Insulin Sensitivity Index), perfil lipídico, e dosagens das adipocitocinas (adiponectina, leptina, IL-6 e TNF-a) e de PCR. RESULTADOS: Após redução do IMC de cerca de 8 por cento em ambos os grupos, foi verificada diminuição de gordura visceral, glicemia de jejum, triglicérides e TNF-a. Apenas o grupo orlistat, que inicialmente era mais resistente à insulina, apresentou redução significativa da glicemia pós-sobrecarga oral de glicose e aumento da sensibilidade à insulina. CONCLUSÃO: Os achados deste estudo indicam que a perda de peso superior a 5 por cento se associa à melhora do perfil inflamatório e à redução da resistência à insulina, a qual ocorreu de maneira independente das variações de adiponectina e de TNF-a. Os maiores benefícios na sensibilidade à insulina obtidos no grupo orlistat não puderam ser atribuídos ao uso do medicamento em virtude da maior concentração de indivíduos resistentes à insulina nesse grupo.


OBJECTIVE: To assess the impact of weight reduction on serum adipocytokines, C-reactive protein (CRP), and insulin sensitivity in hypertensive female patients with central obesity. METHODS: This study was performed using the database and stored serum samples of female patients who had participated in an intervention study focused on weight loss. Thirty hypertensive women aged 18 to 65, body mass index (BMI) > 27 kg/m², and central obesity were selected. They were randomly assigned to receive either a low-calorie diet plus orlistat 120 mg three times daily or a low-calorie diet alone for 16 weeks. Patients who experienced weight loss greater than 5 percent (n = 24) were assessed for blood pressure, anthropometric parameters, visceral fat, insulin resistance (HOMA-R - homeostasis model assessment of insulin resistance) and sensitivity (ISI - Insulin Sensitivity Index) indices, plus serum lipids, adipocytokines (adiponectin, leptin, IL-6, and TNF-a) and CRP levels. RESULTS: After BMI had been reduced by approximately 5 percent in both groups, visceral fat, fasting glucose, triglycerides, and TNF-a decreased. Only the orlistat group, which was more insulin resistant at baseline, showed a significant reduction in blood glucose after oral glucose load, in addition to increased insulin sensitivity. CONCLUSION: This study's findings indicate that a weight loss greater than 5 percent is associated with improved inflammatory status and decreased insulin resistance, regardless of changes in adiponectin and TNF-a levels. The greatest improvements in insulin sensitivity experienced by the orlistat-treated patients could not be attributed to the use of this drug because of the higher number of insulin-resistant subjects in this group.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adipocinas/sangue , Proteína C-Reativa/metabolismo , Hipertensão/metabolismo , Resistência à Insulina/fisiologia , Obesidade/dietoterapia , Redução de Peso/fisiologia , Adiponectina/sangue , Fármacos Antiobesidade/uso terapêutico , Índice de Massa Corporal , Glicemia/efeitos dos fármacos , Glicemia/metabolismo , Distribuição de Qui-Quadrado , Dieta Redutora , Lactonas/uso terapêutico , Lipídeos/sangue , Obesidade/tratamento farmacológico , Obesidade/metabolismo , Fator de Necrose Tumoral alfa/sangue , Relação Cintura-Quadril , Redução de Peso/efeitos dos fármacos
10.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 51(7): 1035-1040, out. 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-470064

RESUMO

Estudos anteriores mostraram que pacientes com Apnéia Obstrutiva do Sono (AOS) apresentam maior risco para doenças cardiovasculares. Entretanto, permanece controverso se essa associação depende da obesidade ou se ocorre devido a alterações fisiológicas decorrentes da desordem do sono, como ativação do sistema nervoso simpático, da inflamação e desordens do eixo corticotrófico e somatotrófico, que predispõem a danos vasculares. Além disso, muitos fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV) estão fortemente associados ao distúrbio respiratório, entre eles hipertensão, obesidade, resistência à insulina e diabetes tipo 2 (DM2). Neste artigo, vamos discutir a interação entre resistência à insulina e AOS e os possíveis mecanismos fisiopatológicos que contribuem para suas co-morbidades.


Previous studies have shown Obstructive Sleep Apnea (OSA) as a risk factor for development of cardiovascular and cerebrovascular disease. However, controversies remain as to whether these changes are consequences of the associated obesity or OSA itself results in endocrine and metabolic changes, including impairment of insulin sensitivity, growth hormone, secretion inflammatory cytokines alterations, activation of peripheral sympathetic activity, and hipothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis, that may predispose to vascular disease. Furthermore many cardiovascular risk factors, such as hypertension, obesity, insulin resistance and type 2 diabetes, are strongly associated with OSA. In this article, we will review the evidence and discuss possible mechanisms underlying these links and the pathophysiology of OSA morbidities.


Assuntos
Humanos , Resistência à Insulina/fisiologia , Apneia Obstrutiva do Sono/fisiopatologia , Doenças Vasculares/etiologia , Citocinas/metabolismo , Hipertensão/complicações , Obesidade/complicações , Fatores de Risco , Apneia Obstrutiva do Sono/complicações , Sistema Nervoso Simpático/fisiopatologia
11.
Arq. bras. cardiol ; 89(2): 86-92, ago. 2007. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-460771

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a relação da obesidade central, hiperinsulinemia e hipertensão arterial (HA) com a massa e a geometria do ventrículo esquerdo em mulheres. MÉTODOS: Foram avaliadas 70 mulheres (35 a 68 anos), divididas em quatro grupos de acordo com a presença de obesidade central e hipertensão arterial. Determinou-se a área de gordura visceral. A glicose e insulina plasmáticas foram determinadas antes e 2 h após uma sobrecarga oral de 75 g de glicose. Realizada avaliação cardiológica. RESULTADOS: Comparado ao grupo NT-OB, o grupo HT-OB apresentou insulinemia mais elevada no TOTG de 2 h (127,5 ± 73,0 vs 86,8 ± 42,7 æU/ml; p = 0,05) e menor relação onda E/A (0,8 ± 0,1 vs 1.2 ± 0,3; p < 0,05). Comparado ao grupo NT-NO, o grupo HT-NO apresentou insulinemia elevada antes da sobrecarga de glicose (7,46 ± 3,1 vs 4,32 ± 2,1 æU/ml; p < 0,05), maior índice HOMA-r (1,59 ± 0,72 vs 0,93 ± 0,48 mmol.mU/l²; p = 0,006), maior leptinemia (19,1 ± 9,6 vs 7,4 ± 3,5 ng/ml; p = 0,028), maior área de GV (84,40 ± 55,7 vs 37,50 ± 23,0 cm²; p = 0,036), maior EDSIV (9,6 ± 1,2 vs 8,2 ± 1,7 mm; p < 0,05) e maior MVE/alt (95,8 ± 22,3 vs 78,4 ± 15,5 g/m; p < 0.05). Uma análise de regressão linear múltipla revelou impacto da idade, IMC e glicemia de jejum sobre MVE/altura (R² = 0,59; p<0,05). CONCLUSÃO: Nossos resultados indicam uma associação entre HA, obesidade central e hipertrofia ventricular esquerda, resultante de ativação simpática e resistência à insulina.


OBJECTIVE: To evaluate the relationship between central obesity, hyperinsulinemia and arterial hypertension with left ventricular mass and geometry in women. METHODS: This study included 70 women (35-68 years), divided into four groups according to the presence of central obesity and hypertension. Visceral fat area was determined. Blood glucose and plasma insulin were determined before and two hours after an oral 75g glucose load and the patients were submitted to cardilogical evaluation. RESULTS: Compared to NT-OB, HT-OB presented higher levels of plasma insulin at 2h-OGTT (127.5 ± 73.0 vs 86.8 ± 42.7 æU/ml; p = 0.05), and reduced E wave/A wave ratio (E/A) (0.8 ± 0.1 vs 1.2 ± 0.3; p < 0.05). Compared to NT-NO, HT-NO showed higher insulin levels before glucose load (7.46 ± 3.1 vs 4.32 ± 2.1 muU/ml; p < 0.05), higher HOMAr (1.59 ± 0.72 vs 0.93 ± 0.48 mmol.mU/l²; p = 0.006), higher leptin level (19.1 ± 9.6 vs 7.4 ± 3.5 ng/ml; p = 0.028), greater VF area (84.40 ± 55.7 vs 37.50 ± 23.0 cm²; p = 0.036), increased IVSTd (9.6 ± 1.2 vs 8.2 ± 1.7 mm; p <0.05) and (LVM/height) (95.8 ± 22.3 vs 78.4 ± 15.5 g/m; p < 0.05). Multiple linear regression analysis showed age, BMI and fasting glucose as determinants on LVM/height (R² = 0.59; p < 0.05). CONCLUSION: Our results indicate an association among hypertension, central obesity and left ventricular hypertrophy through increases in sympathetic activity and insulin resistance.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Hipertensão/fisiopatologia , Hipertrofia Ventricular Esquerda/fisiopatologia , Resistência à Insulina/fisiologia , Gordura Intra-Abdominal/fisiopatologia , Obesidade/fisiopatologia , Fatores Etários , Índice de Massa Corporal , Glicemia/análise , Métodos Epidemiológicos , Teste de Tolerância a Glucose , Frequência Cardíaca/fisiologia , Hipertensão/sangue , Hipertensão/complicações , Hipertrofia Ventricular Esquerda/etiologia , Hipertrofia Ventricular Esquerda , Insulina/sangue , Obesidade/sangue , Obesidade/complicações , Valores de Referência , Disfunção Ventricular Esquerda/etiologia , Disfunção Ventricular Esquerda/fisiopatologia , Disfunção Ventricular Esquerda
12.
Rev. bras. hipertens ; 13(3): 177-185, jun.-set. 2006. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-437577

RESUMO

Em estudo multicêntrico e randomizado, avaliamos a eficácia anti-hipertensiva, tolerabilidade e efeito sobre a calemia da combinação fixa de clortalidona e amilorida comparada à clortalidona isolada no tratamento de pacientes com hipertensão arterial primária estágios 1 e 2. Após três semanas de descontinuidade da medicação anti-hipertensiva prévia, 201 pacientes de ambos os sexos foram randomizados para tratamento com a combinação fixa na dose de 25/5 mg (102 pacientes) ou com a clortalidona isolada na dose de 25 mg (99 pacientes), durante 12 semanas consecutivas. Resultados: observamos que a combinação fixa apresentou alta eficácia anti-hipertensiva (ΔPA = 21,7/12,6 mmHg, percentual de respondedores igual a 80,4 e 67,4


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Amilorida/uso terapêutico , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico , Clortalidona , Hipertensão/terapia , Potássio , Resultado do Tratamento , Tolerância a Medicamentos
14.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 50(2): 230-238, abr. 2006. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-435150

RESUMO

A síndrome metabólica (SM) é vista atualmente como uma epidemia mundial, com números alarmantes, associada a alta morbi-mortalidade cardiovascular e elevado custo sócio-econômico. O ganho ponderal é preditor independente para o desenvolvimento da SM, embora nem todos os indivíduos obesos a apresentem. Por outro lado, certas populações com baixa prevalência de obesidade apresentam elevada prevalência da SM e mortalidade cardiovascular. A distribuição da gordura corporal é relevante, e especificamente a gordura visceral (GV) parece ser o elo entre o tecido adiposo e a resistência à insulina (RI), característica da SM. Na última década, o tecido adiposo deixou de ser um simples reservatório de energia para se transformar num complexo órgão com múltiplas funções. A GV apresenta características metabólicas diferentes da gordura subcutânea glúteo-femoral, as quais favorecem a instalação do quadro de RI. Diversos estudos revelam a estreita relação da adiposidade abdominal com a tolerância à glicose, hiperinsulinemia, hipertrigliceridemia e hipertensão arterial. Mais que uma simples associação, recentemente, acredita-se que a GV desempenha um papel central na fisiopatologia da SM. Assim, a quantificação da GV se torna importante para identificar indivíduos com maior risco para o desenvolvimento da SM, eleitos para sofrer intervenções precoces na tentativa de reduzir o impacto das anormalidades metabólicas sobre a mortalidade cardiovascular. Este artigo discute particularidades da distribuição central de gordura, no contexto da SM, possíveis mecanismos fisiopatogênicos relacionados à GV e os métodos disponíveis para a avaliação da adiposidade abdominal.


Metabolic syndrome (MS) is seen nowadays as a worldwide epidemic event associated with high cardiovascular morbi-mortality and high socioeconomic cost. The ponderal gain is an independent predictor for the development of MS, although not all obese individuals present it. On the other hand, some populations with low obesity prevalence present high prevalence of MS and cardiovascular mortality. The distribution of corporal fat is relevant and visceral fat (VF), specifically, seems to be the link between adipose tissue and insulin resistance (IR), a mean feature of MS. Adipose tissue is now considered a complex organ with multiple functions. VF presents metabolic properties, which are different from the gluteo-femoral subcutaneous fat and related to IR. Several studies show the narrow relationship of abdominal adiposity with the glucose tolerance, hyperinsulinemia, hypertriglyceridemia and arterial hypertension. More than a simple association, recently it is thought that the VF plays a central part in the physiopathology of MS. Consequently, the quantification of VF plays an important role to identify individuals with larger risk for development of MS, who should be chosen for early interventions in the attempt of reducing the impact of metabolic abnormalities on cardiovascular mortality. This article discusses particularities of the central distribution of fat in MS context, possible physiopathogenic mechanisms related to the VF and available methods for the evaluation of abdominal adiposity.


Assuntos
Humanos , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Gordura Intra-Abdominal/metabolismo , Síndrome Metabólica/fisiopatologia , Obesidade/complicações , Doenças Cardiovasculares/diagnóstico , Obesidade/diagnóstico , Fatores de Risco
15.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 50(2): 313-321, abr. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-435158

RESUMO

Embora de fácil determinação, a medida da excreção de albumina na urina tem sido pouco utilizada na identificação de indivíduos com diabetes tipo 2 (DM2), de maior risco para o desenvolvimento de doença renal e cardiovascular (CV). Tem sido demonstrado que as medidas das concentrações de albumina e creatinina (Cr) em amostras isoladas de urina, permitindo o cálculo da relação entre elas, podem ser suficientes para o rastreamento e mesmo para a avaliação da eficácia de medidas adotadas para a redução da microalbuminúria. Valores >30 mg/g de Cr ou 3,4 mg/mmol de Cr são indicativos de microalbuminúria e, em pacientes com DM2, a associação freqüente com a elevação dos níveis da pressão arterial representa condição de alto risco CV. Evidências epidemiológicas indicam que a presença de microalbuminúria prediz maior morbidade e mortalidade CV independente de outros fatores de risco. Por outro lado, a microalbuminúria mostra-se também freqüentemente associada a outros fatores de risco CV, sendo um dos componentes da síndrome metabólica. A capacidade de reduzir a pressão arterial, a pressão intraglomerular e a permeabilidade da membrana glomerular, fatores determinantes da progressão da lesão renal, explica o efeito renoprotetor dos inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECAs) e dos bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRAs). No tratamento da nefropatia diabética, o uso de IECAs e BRAs associado ao controle rígido da pressão arterial, que deve ser mantida em níveis iguais ou inferiores a 130/80 mmHg, tem se mostrado como estratégia não só para promover proteção renal como também para promover proteção CV.


Determination of microalbuminuria has been shown to be useful to identify patients with type 2 diabetes (DM2) at high risk of renal and cardiovascular (CV) diseases. The determination of the albumin/ creatinine (Cr) ratio in an isolate sample of urine has been shown to be sufficient for the diagnosis as well as for the evaluation of the efficacy of the therapy employed to reduce microalbuminuria. Values of urinary albumin >30 mg/g of Cr or 3,4 mg/mmol of Cr are evidence of microalbuminuria. This condition is frequently associated with high blood pressure levels, which increases dramatically not only the progression of renal disease but also de risk of a CV event. Epidemiologic studies have demonstrated that the presence of microalbuminuria is predictive of higher morbi-mortality independent of the presence of other CV risk factors. It appears to reflect a generalized vascular lesion not confined to the glomeruli. The capacity of reducing blood pressure, intraglomerular pressure and the permeability of the glomerular membrane, which are important factors in the progression of renal disease, may explain the renoprotective effects of the angiotensin converting enzyme inhibitors (ACEIs) and the angiotensin II receptors blockers (ARBs). In the treatment of diabetic nephropathy, the control of blood pressure, which has to be maintained near or below 130/80 mmHg associated to the blockade of the renin-angiotensin system with ACEIs or BRAs are the best strategies to promote renal and CV protection.


Assuntos
Humanos , Albuminúria/complicações , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Nefropatias/etiologia , Albuminas/análise , Albuminúria/tratamento farmacológico , Albuminúria/urina , Bloqueadores do Receptor Tipo 1 de Angiotensina II/uso terapêutico , Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina/uso terapêutico , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico , Creatinina/urina , /urina , Hipertensão/etiologia , Receptores de Angiotensina , Sistema Renina-Angiotensina , Fatores de Risco
16.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 50(2): 368-376, abr. 2006. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-435164

RESUMO

Weight loss improves metabolic abnormalities and reduces cardiovascular risk in obese hypertensive patients. To evaluate the impact of a sustained weight loss on coronary risk, 181 hypertensive patients with metabolic syndrome underwent to orlistat therapy, 120 mg, t.i.d., plus diet for 36 weeks. During therapy, Framingham risk scores (FRS) were calculated for determination of coronary heart disease risk in ten years. Body mass index decreased from 35.0 ± 4.2 to 32.6 ± 4.5 kg/m² (p< 0.0001) and waist circumference from 108.1 ± 10.1 to 100.5 ± 11.1 cm (p< 0.0001), at the end of the study period (week 36). Systolic and diastolic blood pressure showed reductions after the two first weeks, which were maintained up to the end of the study. A clear shift to the left in FRS distribution curve occurred at the end of the study, compared to baseline, indicating a reduction in coronary risk. Over all patients at risk, 49.2 percent moved to a lower risk category. A weight loss > 5 percent occurred in 64.6 percent of all patients, associated with improvement in glucose metabolism. Among those with abnormal glucose metabolism, 38 out 53 patients (71.7 percent) improved their glucose tolerance (p< 0.0005). In conclusion, long-term orlistat therapy helps to reduce and maintain a lower body weight, decreasing risk of coronary disease and improving glucose metabolism, thus protecting against type 2 diabetes.


A perda de peso melhora as anormalidades metabólicas e reduz o risco cardiovascular em pacientes obesos hipertensos. Com o objetivo de avaliar o impacto da perda de peso mantida sobre o risco coronariano, submetemos 181 pacientes hipertensos com síndrome metabólica à terapia com orlistat, 120 mg, três vezes ao dia, mais dieta, por um período de 36 semanas. Durante a terapia, foram calculados os scores de risco de Framingham (FRS) para a determinação do risco de doença cardíaca coronariana em dez anos. Ao final do período de estudo (semana 36), o índice de massa corpóreo diminuiu de 35,0 ± 4,2 para 32,6 ± 4,5 kg/m² (p< 0,0001) e a circunferência da cintura de 108,1 ± 10,1 para 100,5 ± 11,1 cm (p< 0,0001). As pressões sistólica e diastólica mostraram reduções após as primeiras duas semanas, que se mantiveram até o final do estudo. Um deslocamento evidente para a esquerda na curva de distribuição do FRS ocorreu no final do estudo, em comparação com os valores basais, indicando redução no risco coronariano. Do total de pacientes em risco, 49,2 por cento passou para uma categoria de risco menor. Ocorreu perda de peso > 5 por cento em 64,6 por cento de todos os pacientes, associada com melhora no metabolismo da glicose. Entre os 53 pacientes com metabolismo de glicose anormal, 38 (71,7 por cento) melhoraram sua tolerância à glicose (p< 0,0005). Em conclusão, terapia de longa duração com orlistat auxilia a reduzir e manter mais baixo o peso corpóreo, reduzindo o risco de doença coronária e melhorando o metabolismo da glicose e protegendo, dessa maneira, contra o diabetes tipo 2.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Fármacos Antiobesidade/uso terapêutico , Lactonas/uso terapêutico , Obesidade/tratamento farmacológico , Redução de Peso/efeitos dos fármacos , Fármacos Antiobesidade/farmacologia , Pressão Sanguínea , Índice de Massa Corporal , Seguimentos , Hipertensão/complicações , Lactonas/farmacologia , Síndrome Metabólica , Obesidade/dietoterapia , Relação Cintura-Quadril
17.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 49(2): 196-204, abr. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-409726

RESUMO

A maior parte da adversidade atribuída à obesidade é dada pelo risco cardiovascular/coronariano imputado à mesma, particularmente presente nos obesos com distribuicão visceral de gordura corporal. O acúmulo de gordura visceral está sabidamente associado à maior prevalência de desarranjos metabólicos, hormonais, inflamatórios e hemodinâmicos, que no conjunto implicarão em maior acometimento da microvasculatura e impacto negativo sobre os órgãos-alvo, particularmente sobre o eixo cárdio-renal. Neste sentido, além da associacão clássica com a doenca coronariana, têm-se verificado uma associacão maior da obesidade visceral com a hipertrofia ventricular esquerda e microalbuminúria, ambos fatores de risco cardiovascular e nefrológico reconhecidos. Assim, a abordagem terapêutica dos pacientes obesos, particularmente dos hipertensos, deve levar em conta a estratificacão de risco baseada na distribuicão de gordura corporal, o que permitirá uma terapêutica mais adequada, visando-se não só o controle dos fatores de risco como a monitorizacão do acometimento de órgãos-alvo nestas populacões.


Assuntos
Humanos , Hipertensão/etiologia , Nefropatias/etiologia , Obesidade/complicações , Tecido Adiposo , Albuminúria/complicações , Hipertensão/fisiopatologia , Nefropatias/fisiopatologia , Obesidade/fisiopatologia , Fatores de Risco
18.
Rev. nutr ; 18(1): 5-17, jan.-fev. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-395834

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar os efeitos da suplementacão de potássio, por intermédio do sal de cozinha contendo cloreto de potássio, associada à dieta hipocalórica e à atividade física aeróbica, sobre a pressão arterial e índices de resistência à insulina em pacientes hipertensos com obesidade abdominal. MÉTODOS: Estudo prospectivo duplo-cego, randomizado, em 22 pacientes hipertensos com excesso de peso (índice de massa corporal >27kg/my) e controle insatisfatório da pressão arterial durante o uso de diuréticos pressão arterial sistólica >140 e <160mmHg e/ou pressão arterial diastólica >90 e <105mmHg. O estudo teve duracão de 12 semanas, durante as quais, os pacientes, divididos em dois grupos (grupo sal normal, n=10; grupo sal de potássio, n=12), receberam sal contendo 100 por cento de cloreto de sódio, ou sal contendo 50 por cento de cloreto de sódio e 50 por cento de cloreto de potássio. No início e ao final do estudo, os pacientes foram submetidos à determinacão do índice de massa corporal, da circunferência da cintura, dos níveis séricos e da excrecão urinária de sódio e potássio, à monitorizacão ambulatorial da pressão arterial nas 24 horas, ao teste oral de tolerância à glicose com determinacão dos níveis séricos de insulina em jejum e aos 120 minutos, à determinacão do perfil lipídico do plasma e à medida da composicão corporal. RESULTADOS: No grupo sal de potássio, os níveis do potássio sérico não se elevaram, como no grupo sal normal, embora se elevasse de 38,8n18,6 para 62,3n29,7mEq/g a excrecão de creatinina urinária (p<0,05). A perda de peso, semelhante nos dois grupos (3,5 por cento no grupo sal normal e 2,7 por cento no grupo sal de potássio), associou-se às reducões na pressão arterial sistólica durante a monitorizacão ambulatorial...


Assuntos
Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Obesidade , Cloreto de Potássio/uso terapêutico , Cloreto de Sódio na Dieta/metabolismo , Cloreto de Sódio na Dieta/uso terapêutico , Diuréticos/metabolismo , Potássio na Dieta/uso terapêutico , Pressão Arterial , Resistência à Insulina
20.
Rev. bras. hipertens ; 12(supl.1): s32-s41, 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-416418

RESUMO

A eficácia anti-hipertensiva (medida da pressão arterial no consultório e pela MAPA), tolerabilidade e efeitos sobre o controle metabólico e excreção urinária de albumina da combinação fixa de anlodipino e enalapril foi avaliada de forma comparativa a anlodipino e enalapril isolados, em 58 pacientes hipertensos e diabéticos tipo 2, com microalbuminúria e creatinina plasmática inferior a 2 mg/dl, do estudo EMBATES. Quando necessário, era associado clortalidona aos três regimes terapêuticos, com o objetivo de alcançar a meta de controle pressórico. Os resultados demonstraram que, apesar das baixas doses de anlodipino e enalapril na combinação fixa, as reduções pressóricas (no consultório e na MAPA) foram semelhantes com os três regimes terapêuticos, sendo que o grupo que recebeu enalapril isolado, maior número de pacientes necessitou do uso associado de clortalidona. Nos pacientes tratados com a combinação fixa de anlodipino e enalapril, a freqüência e intensidade de edema de tornozelo foram menores que no grupo tratado com a anlodipino. O controle metabólico não sofreu alteração significativa com os três tratamentos. A excreção urinária de albumina reduziu-se nos grupos tratados com enalapril e com a combinação fixa de anlodipino e enalapril, ao passo que não se modificou nos pacientes tratados com anlodipino. Concluiu-se que, o uso da combinação fixa de anlodipino e enalapril em baixas doses é segura, bem tolerada, eficaz no tratamento de pacientes hipertensos diabéticos tipo 2 e apresenta capacidade de nefroproteção com redução da excreção urinária de albumina


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Albuminúria , Combinação de Medicamentos , Enalapril , Hipertensão/tratamento farmacológico , Hipertensão/terapia , Resultado do Tratamento
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA